Rio de Janeiro Power Soccer se torna o único pentacampeão brasileiro de futebol em cadeira de rodas
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O Rio de Janeiro
Power Soccer conquistou o 3º lugar na APFC Libertadores das Américas 2022!
Rio de Janeiro Power Soccer é ouro na 1ª edição da Copa Brasil de Jovens
Lucas Fernandes, da classe BC3, confirmou o favoritismo com a conquista do ouro no torneio realizado no CT Paralímpico
Leia maisRio de Janeiro Power Soccer conquista cinco pódios na Seletiva Leste de Bocha 2022
Esse dia finalmente chegou: nossa equipe de bocha completa numa grande competição. A Seletiva Leste de Bocha foi realizada na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico, no final de julho. Esta competição reuniu atletas do estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo em busca de vagas para o Campeonato Brasileiro, que será realizado em Uberlândia (MG), em setembro. “Foram dois anos treinando arduamente e agora estamos colhendo os frutos de todo esforço dos atletas e dedicação da comissão técnica. A gente fez de tudo para mantê-los motivados porque a gente sabia que só o treino online não iria resolver, uma hora iria cansar. Foi então que fizemos duas edições do Torneio Boccia Battle, uma apenas entre os atletas e o outro foi um interclubes, e um amistoso com a Aeterj no final de 2021”, relata Bruno Fernandes, Presidente do clube. Relembre como foi o Boccia Battle Dos cinco atletas que subiram no pódio, três também garantiram a participação no torneio nacional – as vagas eram para campeão e vice. Natasha Freitas foi a campeã feminina da classe BC2. “‘A verdade é que as medalhas de ouro não são feitas de ouro, mas sim de suor, determinação e uma liga difícil de encontrar que se chama coragem’. Essa frase não é minha. É do Dan Gable, lutador e medalha de ouro, que me inspira muito”, comenta Natasha Freitas. No ano passado, este na primeira edição do campeonato brasileiro feminino. E descreve a sensação da conquista: “É uma grande vitória porque vi que sou capaz de controlar a minha emoção e a minha ansiedade e, daí desempenhar o meu melhor jogo. Essa é minha primeira medalha de ouro”, completa. A segunda das três vagas do Rio veio com Yuri Andrey, que conquistou a medalha de prata da classe BC1 entre os homens. “Por tudo que vivemos durante toda a preparação, essa medalha de prata tem valor de ouro pra mim e pra minha comissão técnica. É aquela sensação gostosa do dever cumprido com sucesso. Mas, não acabou. Agora é vamos manter o foco na preparação para o Brasileiro, pois eu sei que com o mesmo empenho e dedicação nos treinamentos temos totais condições de fazer uma boa competição e trazer uma conquista importante para mim e para o clube”, avalia. Lucas Araújo, pela BC2, garantiu a terceira vaga para o Rio de Janeiro Power Soccer. Lucas Dutra (BC3), atual campeão brasileiro de jovens, e Evelyn Spangemberg (BC4) foram bronze. “Em oportunidades assim a gente vê o crescimento dos atletas e o profissionalismo das nossas técnicas. Sou só orgulho de toda a equipe do Rio de Janeiro”, afirma o presidente.
Leia maisInédito: futebol em cadeira de rodas é contemplado com Bolsa Atleta Carioca
Pela primeira vez na história, jogadores de futebol em cadeira de rodas do Rio de Janeiro Power Soccer recebem um investimento vindo da esfera pública. O fato deve ser celebrado porque a modalidade não faz parte dos Jogos Paralímpicos, como é a maior parte dos esportes contemplados por programas como este. Mais de 330 atletas foram contemplados pelo Programa Bolsa Carioca, um investimento da Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro, 27% são para o paradesporto. “Quando a modalidade não é paralímpica, as Federações não recebem recursos diretos governamentais e assim cria desafios constantes de produzir campeonatos e incentivar o esporte de forma mais completa e planejada. Essa é uma contemplação merecida visto que é um time que já conquistou o título mais importante da modalidade, a Champions Cup, contribuindo para colocar o Brasil como referência no esporte”, destaca Bruno Fernandes, Presidente do clube. Atletas do Rio Power Soccer beneficiados pelo Bolsa Atleta Carioca: Bernardo Borges, Daniel Vizeu, Igor Barcellos, Jeronimo Eichler, Lucas Dutra Fernandes, Pedro Henrique e Renato Santana. Profissional da área de TI e acadêmico, Jeronimo Eichler, vê esse marco como uma grande conquista e incentivo para a modalidade e, sobretudo, para o clube, incluindo os atletas da bocha. “Essa iniciativa reconheceu o protagonismo que o clube representa no cenário nacional e sul-americano bem como a importância de uma modalidade que vem crescendo bastante nos últimos anos. É um passo importantíssimo para cada vez mais profissionalizar o esporte e quem sabe um dia estarmos nas Paralimpíadas”, comenta. O clube tem o custo de toda a infraestrutura, equipe, uniforme, viagens e equipamentos. Isso em contar com todos os gastos para manter uma instituição em dia com documentos e afins. É um investimento alto. E, claro, o patrocínio da Assim Saúde é fundamental para manter tudo isso corretamente. No Rio Power Soccer,, o atleta não tem custos para treinar. Mas, sim, há um gasto mínimo de deslocamento, com cuidados de saúde, melhoria de equipamentos do dia a dia, investimento em terapias ocupacionais etc, que contribuem para a qualidade de vida do indivíduo e, lógico, que se for feito vai melhorar o rendimento dele dentro de quadra. O Pedrinho, por exemplo, mora no município de Itaguaí, a 70km de distância do local do treino, “tenho um custo bem alto com gasolina e essa bolsa veio em ótima hora” avalia. “Vejo como uma grande motivação para que cada atleta consiga continuar trilhando seu caminho no esporte, sem dúvida nenhuma uma grande ajuda e um grande incentivo”, reforça o goleiro do time e estudante universitário. O Rio Power Soccer tem quatro títulos brasileiros e uma Champions Cup. Em julho, quatro atletas estão convocados para a primeira fase de treinamento da seleção brasileira de futebol em cadeira de rodas após a pandemia. Será nos dias 23 e 24, na PUC-Rio.
Leia maisLucas Dutra Fernandes vence Brasileiro de Bocha de Jovens
Lucas Dutra Fernandes, da classe BC3, é o atual campeão brasileiro pela classe BC3 da nova geração de atletas de bocha. O torneio foi realizado em maio, no SESC Portão, em Curitiba, com a participação de cerca de vinte atletas. Essa foi a primeira vez que a ANDE (Associação Nacional de Desportos para Deficientes) fez um torneio só de jovens. Já na estreia, Lucas levou toda a sua experiência das Paralimpíadas Escolares, em 2019, quando conquistou sua primeira medalha de ouro nesta modalidade, e do Brasileiro do ano passado, quando ficou em terceiro lugar entre os intermediários, para a quadra. A competição foi uma das etapas para definir o elenco que vai compor a Seleção Brasileira Paralímpica para os Jogos Parapan-Americanos da Juventude, que será realizado em Bogotá (Colômbia) em novembro deste ano. “A colocação do Lucas no Brasileiro de Jovens é resultado de muito treino e determinação nos últimos meses. Após o Campeonato Brasileiro Intermediário do ano passado, quando ele ficou em terceiro lugar, direcionamos os treinos para superar as dificuldades que tivemos nessa competição. Além da medalha (super merecida), o campeonato nos trouxe também mais conhecimento, foi uma excelente experiência. Lucas é um menino extremamente inteligente e tem uma boa visão de jogo. Agora trabalharemos ainda mais forte para termos uma boa colocação na seletiva leste e na Copa Brasil”, avalia Melissa Macedo, técnica da classe BC3 do Rio de Janeiro Power Soccer, Melissa Macedo. Para saber melhor como foi o torneio para o campeão Lucas Dutra Fernandes, conversamos com exclusividade com o jovem de 18 anos: 1) Você ganhou com resultados elásticos todos os jogos que disputou no Brasileiro de Jovens. Como estava a sua cabeça quando você chegou na final? Quando cheguei na final, estava com a cabeça que poderia ser um jogo difícil, sabia que o adversário era muito bom e estava tentando me concentrar para jogar o melhor possível, já que sentia o nervosismo de um grande campeonato que pode levar à convocação para a seleção sub-21, que vai disputar o Pan-americano de Jovens na Colômbia. 2) No final da segunda parcial, você estava perdendo de 3 a 0. Qual foi a sua estratégia para virar? Conta pra gente porque deu tão certo que você empatou o jogo naquela parcial. A minha estratégia foi fazer um jogo curto, para que eu tivesse pouca chance de errar a primeira bola de aproximação que era, até aquele momento, um dos meus maiores problemas, e assim forçar o adversário a gastar todas as suas bolas para que eu pudesse no final marcar pontos. 3) Ainda falando desse momento delicado do jogo, mentalmente como você lidou com o placar atrás até a metade do jogo. Tentei parar de pensar nos meus erros passados e focar na próxima bola, além disso, pensar nas possíveis novas oportunidades que o jogo poderia me dar futuramente. 4) No final do jogo, houve uma penalização contra você. O que houve? No final do jogo eu já havia ganhado, mas eu fui conferir na hora errada e acabei saindo do box irregularmente e fui penalizado, ainda bem que o adversário perdeu o pênalti, porque […]
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Leia maisTécnica de Bocha do RJPS é convocada para a seleção brasileira
Jullyana Alencar irá participar da 2ª Fase de Treinamento da Ande, de 17 a 22 de fevereiro, no CT Paralímpico em São Paulo A técnica de bocha da RJPS para as classes BC1 e BC2 foi convocada pela Ande (Associação Brasileira de Desporto para Deficientes) para a 2ª Fase de Treinamento da Seleção Brasileira, que será realizada de 17 a 22/2, no CT Paralímpico, em São Paulo. Essa é a terceira convocação da técnica do Rio. A primeira vez foi em dezembro do ano passado para a Fase de Treinamento que antecedeu à Copa América da Modalidade e para o próprio torneio. No último campeonato brasileiro da modalidade, Jullyana foi a técnica de três dos quatro atletas do Rio de Janeiro participantes da competição: o experiente Lucas Araujo (BC2) e o estreante Alan Daniel (BC1) no masculino e Natasha Freitas (BC2) no feminino. “Estou mais uma vez muito feliz e honrada em poder contribuir com a seleção brasileira. Cada convocação é uma nova oportunidade para aprender e trocar experiências com os profissionais e atletas de diferentes locais e histórias. Essa ‘imersão’ é fundamental para o desenvolvimento da modalidade”, comenta Jullyana. Na segunda convocação, que foi em janeiro deste ano, além da técnica, o Rio de Janeiro Power Soccer também se honrou de ter o atleta Lucas Araujo entre os convocados para a Fase de Treinamento. Mesmo em período de férias, alguns atletas, entre eles o Lucão, e parte da comissão técnica da equipe carioca preferiram não tirar férias. Isso porque além do campeonato nacional, neste ano teremos o Mundial de Bocha, em dezembro, aqui no Rio de Janeiro. A equipe de bocha do Rio de Janeiro treina às terças e quintas-feiras pela manhã e no sábado à tarde no CIAGA, Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, na Zona Norte da cidade, por meio do Projeto João do Pulo. As duas modalidades desenvolvidas pelo clube (futebol em cadeira de rodas e a bocha paralímpica) são patrocinadas pela Assim Saúde.
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