Efeito pandemia: equipe de power soccer mantém treinamento há 20 semanas
O último encontro presencial da equipe de power soccer foi no dia 7 de março. Há exatas 20 semanas, atletas e comissão técnica entraram em quadra, no CIAGA (Centro de Instrução Almirante Graça Aranha), na zona norte do Rio de Janeiro, para mais um sábado de treino, de 9h às 13h, como o planejamento de 2020 previa. A equipe vinha eufórica pela conquista do título da Champions Cup. O que eles não sabiam, ninguém sabia, era que na semana seguinte, o ano tomaria um rumo totalmente inédito para a história da humanidade. Não houve treino no dia 14 de março. O calendário de competições foi suspenso até o final do ano. E o que poderia ser motivo para desistência ou desânimo foi convertido em combustível para manter os atletas e os membros da comissão técnica cada vez mais em sintonia. Como? Jaime Torres, técnico da equipe de futebol em cadeira de rodas do RJPS, estabeleceu três pilares para o treinamento remoto: percepção, atenção e comunicação. A cada encontro semanal por videoconferência, uma dupla fica responsável por trazer uma resenha sobre um filme ou um episódio de uma série escolhidos previamente. Com isso, Jaime afirma que estimulando a fala (e a leitura em alguns momentos da reunião), os atletas ganham confiança e a comunicação dos atletas é cada vez mais assertiva. . No caso da percepção, o técnico pontua que as situações da ficção trazem repertório para que os atletas ao vivenciarem algo, dentro ou fora de jogo, possam usar a experiência do filme como recurso. E, a atenção acaba sendo um pilar que se autodesenvolve porque eles precisam se ater aos detalhes para trazê-los aos outros colegas de time. E, como o conteúdo é sempre voltado para o esporte, as soluções encontradas pelos jogadores em momentos mais desafiadores passam a ser compreendidas como viáveis mesmo que o exemplo do filme seja de outra modalidade. “Logo assim que cheguei na equipe, percebi que os interesses deles giravam apenas em torno do que eles viviam – dentro da realidade de cada um. Na pandemia, intensificamos à prática dos filmes, conseguimos trazer para eles situações da vida cotidiana comum a todos, além de situações de jogo em que eles passaram a encontrar soluções de acordo com exemplos dos filmes que assistiram”, comenta Jaime. Além disso, tecnicamente, os atletas estão tendo que treinar sozinhos, desenvolvendo habilidades individuais que jamais pensaram ser possível. “É um caminho sem volta”, brinca Jaime. Se antes eles treinavam uma vez na semana presencialmente e conversávamos pontualmente durante a semana, Jaime acredita que as atividades individuais sejam de exercícios ou assistindo a filmes não perderão espaço no ‘novo normal’. Bruno Carvalho vê todo esse momento como grande legado. “O que inicialmente achávamos que era um problema, aos poucos fomos vendo ser nosso aliado. A falta de espaço ou um móvel no meio da sala foram importantes para a gente treinar porque estamos conseguindo aprimorar movimentos curtos simulando situações de jogo, aprimorando reflexo, mudança de posição e atenção”, garante o camisa 5 da equipe. E Jaime completa “acredito que eles estão muito mais preparados e quando formos para quadra, vamos afinar […]
Leia maisAtleta do Rio de Janeiro Bocha conquista ouro nas Paralimpíadas Escolares
O atleta Lucas Dutra Fernandes, do Rio de Janeiro Bocha, conquistou o ouro durante as Paralimpíadas Escolares, que foram realizadas no Centro Paralímpico de São Paulo, ente os dias 18 e 23 de novembro. A medalha dourada, conquistada na última sexta-feira (22), foi a primeira da carreira de Lucas e a primeira de um atleta do clube na categoria BC3, da qual ele faz parte e é disputada por atletas que fazem o uso de calha e tem a ajuda de um calheiro para direcionar as bolas. Desde que começou a praticar a modalidade no início do ano, Lucas sempre teve o sonho de se destacar no esporte a exemplo do que já faz no Futebol em Cadeira de Rodas, no qual é considerado um dos melhores do país. Para ele, a confiança em si e no técnico, o foco e a disciplina foram determinantes para que pudesse chegar ao primeiro lugar. “Ouvir bastante o técnico fez muita diferença, porque eu cheguei lá ainda muito novo no esporte. Então tive que ouvir tudo que ele falava, as críticas e o que ele achava que eu poderia melhorar para que eu pudesse absorver e aplicar nas partidas seguintes. Ter ganho a medalha me deixou bastante orgulhoso, porque foram muitas horas de treino e eu estava jogando com os melhores atletas brasileiros de até 17 anos e me fez ver que eu posso muito mais do que eu imagino”, afirma Lucas. A conquista também fez a família Fernandes ficar ainda mais unida, já que o calheiro de Lucas era seu pai, Bruno Fernandes. Durante a competição, Bruno teve a responsabilidade de posicionar a calha e as bolas dentro dela seguindo fielmente as orientações de Lucas, não podendo interferir em suas decisões e nem visualizar a quadra, necessitando ficar de costas para o jogo durante todo o tempo. Para ele, a conquista do filho é motivo de muita felicidade para ele e destaca o distanciamento do jogo como fator mais difícil. “Esta questão é importante pois no jogo sai o pai e entra o calheiro que não pode falar nada e obedece vários comandos do atleta sem poder vê o jogo: direção, altura, tipo de bola, comprimento da antena, entre outros obstáculos. Mas temos Temos que ser profissionais e tenho muito orgulho do seu desenvolvimento. Após as partidas o pai volta para dar aquele gostoso abraço”, comemora Bruno. Lucas participou do evento representando a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude. Além dele, também integraram a equipe de bocha, Pedro, também do Rio de Janeiro Bocha, as atletas Ingrid e Julia, do clube Otimismo. O time foi comandado pelo técnico Ednaldo. O atleta Lucas Dutra Fernandes, do Rio de Janeiro Bocha, conquistou o ouro durante as Paralimpíadas Escolares, que foram realizadas no Centro Paralímpico de São Paulo, ente os dias 18 e 23 de novembro. As Paralimpíadas Escolares são realizadas há 10 anos e reuniram mais de 1.200 estudantes. Além da bocha, também foram disputadas outras 11 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, […]
Leia maisRio Power Soccer comemora título da Champions Cup com feijoada
Em comemoração pela conquista da primeira edição da Champions Cup, o Rio de Janeiro Power Soccer Clube realizou, neste domingo (15), a tradicional FeijoAlba, que reuniu atletas, ex-atletas, comissão técnica e familiares, na Zona Sul da cidade. O evento, realizado pelo clube desde 2016, foi idealizado por Alba Valéria, mãe do atleta Bruno Carvalho, que ficou responsável por preparar a deliciosa feijoada e acompanhamentos para servir as cerca de 60 pessoas presentes, que contribuíram com um valor simbólico para que tudo fosse possível. Segundo Alba, apesar de todo o trabalho que a preparação dos quitutes dá, ela se diz honrada e realizada em poder estar retribuindo todos os bons momentos que o clube proporciona a ela e sua família durante todo o ano. “Apesar do trabalho, a FeijoAlba foi preparada com muito carinho para homenagear os atletas e mostrá-los que estamos muito orgulhosos com o feito que eles alcançaram. E nada melhor do que uma refeição como essa para juntar a família Rio Power Soccer todinha”, afirma Alba. Além da comida, o encontro também teve música ao vivo, com a presença dos intérpretes de MPB Luciano Rosa e Guilherme Ligieiro, distribuição de brindes, fotografia, com os nossos apoiadores da Kaptimagem Katarine Almeida e Germando Silva e, é claro, muita conversa e confraternização entre todos os participantes. Recém-chegado ao clube, o experiente jogador de power Soccer Jeronimo Eichler revela ter se maravilhado com a Feijoalba e considera o momento como muito importante para aumentar a união entre a equipe. “Gostei muito da FeijoAlba. Primeiro porque foi muito bem organizado. Segundo porque foi muito legal reunir a galera num ambiente mais descontraído, fora daquele clima de competição. Além disso, foi excelente comemorar o título de um campeonato que nos dedicamos tanto”, conta Jeronimo.
Leia maisRio de Janeiro Bocha recebe ilustre visita de associação de deficientes de Nova Iguaçu
A Ong da Baixada Fluminense foi representada pelos professores Judson Júnior, Juliana Damas e Beatriz e pela diretora da instituição, Édila Damas.
O quarteto veio à Capital Fluminense para aprender com a técnica de nossa equipe de Bocha, Jullyana Alencar, e nosso jogador pioneiro, Lucas Araújo, sobre regras e técnicas de treinamento, a fim de implementar a modalidade em Nova Iguaçu no futuro.
Leia maisA nova comissão técnica faz história na Champions Cup
Em menos de seis meses de trabalho, a nova comissão técnica do Rio de Janeiro Power Soccer Clube já começa a colher frutos. O clube carioca conquistou no último dia 10 a primeira edição da APFC Champions Cup de futebol em cadeira de rodas, que reuniu os campeões da temporada 2018 da Argentina, Brasil, Estados Unidos e Uruguai.
Formada pelos recém-chegados Jaime Torres, como técnico, e Felipe Jacovazzo, como auxiliar técnico, pelo também auxiliar técnico Wagner Rocha Lima, o Waguinho, que está no clube desde sua fundação em 2014, e pelo analista de desempenho Paulo Lopes, a comissão sempre acreditou na capacidade de seus atletas e na possibilidade de vencer o torneio.
Leia maisRio Power Soccer conquista CHAMPIONS CUP de Futebol em Cadeira de Rodas
O Rio de Janeiro Power Soccer Clube sagrou-se campeão da primeira edição da APFC Champions Cup. O resultado se deu após a equipe carioca vencer o Sudden Impact, dos Estados Unidos, por 1 a 0, na final, com um golaço do camisa 10 Lucas Dutra Fernandes.
A competição foi realizada no Velódromo do Parque Olímpico, na capital fluminense, nos dias 9 e 10 de agosto, e reuniu, além do atual tricampeão brasileiro, os campeões da Argentina, Estados Unidos e Uruguai: Tigres de Pacheco, Sudden Impact e Huracán de Carrasco, respectivamente.
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